E, sendo isso tão óbvio, por que ainda aceitamos formatos ultrapassados e padronizados no marketing político?
No digital, temos Facebook, Instagram, TikTok, e-mail, WhatsApp, newsletters, podcasts e uma infinidade de possibilidades, inclusive dentro dessas plataformas. E isso sem mencionar os formatos offline, certo?
Uma das primeiras ações que realizo ao fechar um contrato de assessoria política é um cuidadoso trabalho de branding e planejamento estratégico. É nessa etapa que definimos os canais a serem utilizados, ajustamos o tom de voz e planejamos o tipo de conteúdo para cada um. Sem uma análise profunda e uma definição clara desses elementos, qualquer estratégia de comunicação corre o risco de ser ineficaz.
Quando falamos de comunicação política, a escolha do canal faz toda a diferença no impacto da mensagem. Rádio, TV e podcasts são grandes aliados para construir confiança e credibilidade. Se a necessidade é um engajamento rápido, formatos mais curtos como stories e reels podem ser a melhor aposta. Já para um relacionamento mais próximo e direto, o WhatsApp é um canal poderoso. Mas será que todos esses funcionam para qualquer um?
É comum encontrar campanhas e mandatos que simplesmente replicam o mesmo conteúdo em todas as plataformas. Esse é um erro que pode sair caro em termos de tempo e oportunidades. Afinal, cada canal tem suas particularidades, público e potencial. Por isso, antes de qualquer coisa, é essencial reavaliar (ou construir) o branding do político que está sendo representado.
O segredo é entender que a escolha do canal é tão importante quanto a mensagem em si. Aqui estão quatro dicas essenciais para começar a avaliar e definir os canais de comunicação:
Conheça seu assessorado e os objetivos do mandato. Com quem ele se conecta? Onde precisa melhorar?
Para melhorar o relacionamento, o WhatsApp ainda se destaca como o melhor canal.
Para engajamento rápido, stories, reels e TikTok são as melhores opções.
Para reforçar a autoridade, TV, rádio e podcasts têm um excelente desempenho.
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